quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Moffat fala sobre a nova companion
Agora que nós conhecemos a nova companion em Doctor Who, a, aparentemente sem spoilers, personagem de Jenna-Louise Coleman, como essa mais nova habitante da TARDIS influenciará a vida do Time Lord? Ela não entrará oficialmente no show até o especial de Natal desse ano, claro, mas o showrunner Steven Moffat nos deu algumas dicas do que esta por vir…
“Nós faremos direito a história do Doctor perder uma amiga e ganhar outra. Não vamos tratar isso levianamente. Não é sair de um cômodo para entrar em outro. É a história de como isso afeta ele, porque ele se junta a outra pessoa e o que está acontecendo ali – é tudo importante.”
“O que Jenna traz ao papel? É surpreendente o quanto o show muda com uma coadjuvante diferente. O Doctor é diferente com ela, e o jeito que você vê eles juntos é diferente. Assistimos o Décimo Primeiro Doctor e Amy chegarem juntos. É como se eles tivessem crescido juntos, brincando. Eles não eram iguais – o Doctor nunca se sente como um igual em relação a seus companions -, mas você conhecia ambos de forma igual e eles eram igualmente importantes um para o outro. Eles “cresceram” juntos. E uma das coisas interessantes ao escrever o Doctor, é que ele é muito suscetível às pessoas ao redor dele. É quase como que se ele fosse deixado só, a sua personalidade se desintegraria aos poucos. Ele meio que se torna o que as pessoas querem que ele seja. Então, ele é o Doctor Maltrapilho da Amy.”
“Com uma companion diferente ele se torna um pouco diferente. Veste-se de forma diferente. O mero fato dele ser mais alto que ela (Jenna) de repente mostra o quão alto Matt Smith é, não tão alto, mas é que ele era do mesmo tamanho da Karen. Ele é o cara mais antigo, não no sentido de ser mais importante mas é que já conhecemos ele, e está treinado uma pessoa nova, esse é o sentido. Nesses cinco primeiros episódios o Doctor é praticamente o filho adotivo de Amy e Rory. Ele deixou de ser o maravilhoso homem do espaço – o Space Gandalf, como ele quer ser – e torna-se aquela criança problemática que eles tentam controlar. Eles inclusive falam sobre arrumar uma babá para ele, infelizmente tivemos que cortar essa cena. Eles o amam, mas sabem que é uma criança crescida, sabem que devem cuidar dele, certificar-se de que ele comeu e tudo o mais. Mas com a nova companion ele voltará a ser o misterioso viajante do espaço.”
“Isso nunca acaba, essa emoção – você quer ver a reação de quando eles percebem que é maior por dentro, quer ver o momento que contam os corações, você quer que a história comece novamente. E é isso que ele nos dá. Doctor Who de uma forma mais emblemática, pois uma nova pessoa está aprendendo as regras – e quantas vezes já vimos essa história? Acho que nunca nos cansamos dela.”
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